O INVENTÁRIO E OS FUNDOS ARQUIVÍSTICOS


Optamos por utilizar a técnica do inventário sumário em lugar do analítico, tendo em vista fatores como: número crescente de massa documental para trabalhar; desorganização do acervo; pequena quantidade de pessoal etc. Com essa decisão, conseguimos abranger, organizar e preservar uma quantidade muito maior de documentos. Nesse sentido, Marilena Paes corrobora com tal opção ao afirmar que “o inventário sumário é fundamental e deve ser o primeiro instrumento de pesquisa a ser elaborado tanto para os fundos de arquivos públicos [...] quanto para os de arquivos privados”.

Fomos além do inventário e criamos também uma Guia dos Fundos do Acervo do Núcleo de Memória, o qual ambiciona propiciar uma visão de conjunto do arquivo, permitindo ao público saber quais são os recursos, a natureza e o interesse dos fundos que o arquivo abriga. 

A propósito, o contato com o conjunto de fontes nos permitiu criar os seguintes fundos documetais, os quais revelam importantes fases da instituição: 1) Fundo Escola Prática de Agricultura (1940-1948); 2) Fundo Escola Agrotécnica do Espírito Santo (1948-1956); 3) Fundo Escola Agrotécnica de Santa Teresa (1956-1964); 4) Fundo Colégio Agrícola de Santa Teresa (1964-1979); 5) Fundo Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa - Fase I (1979-1993); 6) Fundo Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa - Fase II (1993-2008); 7) Fundo Instituto Federal do Espírito Santo campus Santa Teresa (2008 até o presente); 8) Fundo Cooperativa Escola (1945-2006)

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Esta é uma iniciativa realizada com recursos do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Fundo Estadual de Cultura (FUNCULTURA), sendo o presente projeto selecionado no Edital 13/2017 da Secretaria de Estado da Cultura (SECULT). As atividades são desenvolvidas pela equipe do projeto, composta por professores e alunos do próprio Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) Campus Santa Teresa. 


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